quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Versos da'lvorada - Aline Mendes
Eu escrevo
Embalada pela hipnose sonora da manhã
Pelo acordar calmo dos sonhos recém sonhados
Pelo calor leve dos raios solares
Eu escrevo
Escrevo sobre amor e sobre teu nome
Nesses versos da'lvorada
Eu sinto o cheiro das flores tocadas pela noite
Eu te vejo - nesses traços matinais...
Na feição leve do cotidiano que chega
Na solidão aguda da minha cama vazia.
Eu te amo mais
a cada dose de café que eu tomo.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
1ª MOSTRA DE TEXTOS NATALINOS
COMO PARTICIPAR
I - Cada participante poderá inscrever-se com um texto em prosa ou uma poesia. É facultado participar nas duas modalidades, porém, somente com um texto em cada uma delas. Com tema de NATAL, a poesia poderá ter no máximo vinte versos (linhas) e a prosa, apenas uma lauda (trinta linhas), digitadas em fonte “Times New Roman,” tamanho 12, espaço 2.
II - Como inscrever-se: digite seu texto conforme as exigências do item anterior, identifique-o com seu nome completo, endereço, telefone e remeta-o, até dia 5 de dezembro, direto ao coordenador, Marcos Costa Filho, no seguinte endereço:
III – Os autores ao candidatarem-se como participantes, assumem como de sua a autoria dos textos apresentados, desobrigando a organização do evento de qualquer comprometimento com direitos autorais. Automaticamente será eliminado qualquer texto, prosa ou verso se flagrado em plágio.
IV – Uma comissão composta de poetas e escritores papareia, receberá do coordenador os textos, sem identificação, para o trabalho de avaliação e posterior seleção.
V – Premiação: Serão selecionados cinco textos em prosa e cinco textos em versos que ficarão em exposição na loja da Livraria Vanguarda e seus autores receberão certificados de participação e o troféu: LIVRARIA VANGUARDA PRIMEIRA MOSTRA DE TEXTOS NATALINOS. Todos os participantes receberão certificados.
VI – A revelação dos classificados será feita no 1º SARAU DE NATAL DA LIVRARIA VANGUARDA, que realizar-se-á dia 16 de dezembro, às 19 horas, em seu salão de eventos no Partage Shopping, aberto ao público.
O concurso tem o apoio da Livraria Vanguarda do Partage e da Sociedade dos Poetas Papareias.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Se eu morresse amanhã... - Fernanda Johannsen
Se
eu morresse amanhã...
Gostaria
de viver meus últimos segundos intensamente;
Gostaria
de demonstrar o Amor que sinto pelo mundo e por todos que me cercam:
amigos,
família,
amor,
união.
A
dor desta separação
Não
queria ver sofrimento,
só
felicidade
Nada
de tormento
Ouvir
o soprar do vento
Lembranças
de cada momento:
único,
inesquecível.
Seguiria
em paz,
feliz!
Se
eu morresse amanhã...
Encontraria
minha alma
Na
claridade
Viveria
no céu,
em
volta dos arcanjos
Ouviria
o som tranquilo das harpas
Nada
de escuridão,
só
sossego,
harmonia,
em
meu coração.
Sentiria
falta de todo meu passado,
Mas
o futuro me aguarda
Chega
à hora
De
eu ir embora
Pra
viver um mundo melhor
Doce
esperança
Ah...se
eu morresse amanhã!
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Nítida Colina - Marcela Richter
Nítida colina
Onde o barro se faz pranto,
Meu caminhar calmo silencia.
Meu caminhar calmo silencia.
Afunda em meu olhar
O magnético azul do horizonte
O magnético azul do horizonte
Com olhos sempre novos,
Renascerei.
Renascerei.
A vocação dos rios
É encontrar o eterno
No movimento de cada instante.
É encontrar o eterno
No movimento de cada instante.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Enredo - Eliane Macedo
Desenreda
o novelo,
Acha
o fio da meada,
Puxa
um fio para frente,
Depois
para trás.
E de
repente
O enredo
da lã se desfaz.
Assim
como na vida
É
preciso ter paciência,
Analisar
cada jogada
Para
enfim ter paz.
Às vezes - Léo Ottesen
Às vezes
o santo não bate.
Às vezes
o signo não bate.
Às vezes o sexo não bate.
Às vezes a sintonia não bate.
Às vezes o sentimento não Bate.
Mas às vezes
Só às vezes
Tudo bate.
E a gente apanha sorrindo.
Às vezes o sexo não bate.
Às vezes a sintonia não bate.
Às vezes o sentimento não Bate.
Mas às vezes
Só às vezes
Tudo bate.
E a gente apanha sorrindo.
Onde nascem os poemas? - Estela Chaplin
Onde
nascem os poemas?
Nas dores
d’alma?
Na
solidão dos corações?
Nas
mazelas da vida?
No calor
das paixões?
Na
lembrança querida?
Na
paisagem que acalma?
Onde
nascem os poemas?
Pouco importa!
Se no
pranto
Ou na
alegria
Experimentados.
Abrem-se
as comportas
E jorram
por todos os lados.
Ei-los:
natos.
Impermanência - Paula Canabarro
Voa...
Leve e alto
Sem medo de cair
Sem medo de não sentir
O que antes te fez nó
Segue...
Em frente e distante
Muda teu horizonte
Não temas não voltar atrás
Já pouco importa o que ficou
Foi preciso te despedaçar
Te tornar ausente
Deixar de te doar
Desperta-te...
Livre e serena
Não faças da tua vida pequena
A semente se transformou
Com amor ou com dor
O ontem não verás mais
Agora o que já não és
Te faz mais forte para o que virá.
Sem medo de cair
Sem medo de não sentir
O que antes te fez nó
Segue...
Em frente e distante
Muda teu horizonte
Não temas não voltar atrás
Já pouco importa o que ficou
Foi preciso te despedaçar
Te tornar ausente
Deixar de te doar
Desperta-te...
Livre e serena
Não faças da tua vida pequena
A semente se transformou
Com amor ou com dor
O ontem não verás mais
Agora o que já não és
Te faz mais forte para o que virá.
Mangas - Paula Liaroma
Manga
é minha fruta preferida,
Mas
gosto das maduras
As
verdes são duras e amargas
As
maduras são macias,
Cheirosas
e com sabor excelente
Nada
mais libertador e animal
Do
que comer uma manga
Com
sofreguidão indecente
Mesmo
que isto nos custe
Alguns
fiapos entre os dentes.
Saudade - Lilian Ney
Ali mesmo naquela Esquina
De olhares afoitos
Mãos inquietas
Um beijo
Só um beijo
E um longo adeus
Ainda escorrendo
Na faixa de pedestre
Um novo Amanhecer - Cláudia Borges
Sempre hei de sonhar,
Sempre, sempre no ar.
Um novo dia vai despontar,
Sempre há de mostrar,
Sempre hei de olhar,
Sempre, sempre sonhar.
Um novo dia, após a noite, vai se Mostrar,
Sempre irão se olhar,
Nunca irão se tocar: o sol e o Luar.
Um novo dia terá de haver,
Sempre terá de florescer,
Sempre sem esquecer
De sempre, sempre viver.
Novamente o sol há de brilhar,
Sempre hei de olhar,
Sempre hei de sonhar
Sempre, sempre, até se acabar.
Parceiros: Grupo Vocal da Escola Bibiano de Almeida
O Grupo Vocal da Escola Bibiano de Almeida, atualmente, é composto por 15 componentes e formado por professoras, algumas na ativa e outras aposentadas. O grupo é regido pela professora Maestrina Márcia Granada. A história do grupo teve início em 2004, com a comemoração dos 90 anos da escola, a convite da diretora da época, professora Elaine Espina, que almejava uma comemoração com um festival artístico, com todos os seguimentos dos funcionários. Foi decidido que os professores cantariam o Hino da Escola, escrito por Jorge Salis Goulart, em 1919. Em maio de 2005, a convite da professora Maria Elizabeth Müller, os professores resolveram formar um grupo para cantar. E assim foi formado o Grupo Vocal Bibiano de Almeida. Hoje, o grupo é convidado a se apresentar em diversos lugares: bibliotecas, aniversários de amigos, a convite da Prefeitura Municipal, Festival Artístico, Missa de formatura, Loja Vanguarda, Fearg, Loja Maçônica, Receita Federal e outros. O grupo de professoras que cantou o hino da escola na primeira apresentação, há onze anos, permanece cantando junto. No grupo vocal, até a data de hoje, as professoras: Maria Elizabeth Müller, Eliane Fialho Rosa, Maria Odete Zanota, Arlete Rosa, Suzel Canary, Edna Vieira, à exceção de Genaida Porto. O repertório do Grupo Vocal Bibiano de Almeida é variado com música popular brasileira. Cantam: Adoniran Barbosa, Elis Regina, Roberto e Erasmo Carlos, Raul Seixas, Ivete Sangalo, Vinicius de Morais, e Tom Jobim. O grupo mantém muita alegria em estar unido e a cantar os mais diversos ritmos e canções que alegram os corações. Hoje, compõem o grupo as professoras: Cláudia Borges, Glair Cabreira, Sedileni Medeiros, Rosita Oliveira, Eliane Fialho Rosa, Maria Elizabeth Müller, Maria Odete Zanota, Arlete Rosa, Suzel Canary, Elaine Espina, Divany Acosta e Vanda Alves.
Sarau em homenagem a Vinicius de Moraes
O primeiro sarau realizado pela SPP aconteceu no dia 17 de junho de 2016, às 19h, na Livraria Vanguarda do Shopping Partage. O homenageado foi o escritor Vinicius de Moraes. O evento contou com a participação das escritoras Andréia Pires, Joselma Noal e Andrea Muller.
Andrea Muller |
Andréia Pires |
Joselma Noal |
O público também foi agraciado com as lindas apresentações do Grupo Vocal do Bibiano de Almeida e do músico William Tavares.
Grupo Vocal do Bibiano de Almeida |
William Tavares |
Attila Louzada, Letícia Chaplin e Mário Luvielmo foram alguns dos participantes do espaço livre, momento onde o público pode ler uma poesia autoral ou do poeta homenageado.
Mário Luvielmo |
Attila Louzada |
Letícia Chaplin |
A Sociedade dos Poetas Papareias agradece ao público que prestigiou o sarau, aos participantes e à Livraria Vanguarda pela cedência do espaço.
Sociedade dos Poetas Papareia |
Participação no 3° Literarte da Furg
No dia 31 de maio de 2016, a SPP fez sua primeira aparição pública. As poetas Lilian Ney, Paula Liaroma, Estela Chaplin e Claudia Borges leram poemas autorais e convidaram o público para o Sarau em homenagem a Vinicius de Moraes.
1° Encontro
A Sociedade dos Poetas Papareias foi criada em 17 de abril de 2016. Projetos e possíveis participantes foram o tema do 1° encontro. Participaram da reunião as associadas Paula Liaroma, Lilian Ney e Paula Canabarro e os convidados Ewerson Porto e Célia Pereira. O objetivo do grupo é promover o aperfeiçoamento dos participantes, a pesquisa e a divulgação da poesia na cidade do Rio Grande
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